segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Jesus, única esperança desta geração.



“Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” (Rm 15.13).
I. AS PRETENSAS ESPERANÇAS DESTA GERAÇÃO
 1. Esperança nas riquezas (Jó 31.24; At 16.19; 1 Tm 6.17). O homem pós-moderno tem posto sua esperança nas incertezas dos bens materiais. Imagina que através do vil metal poderá realizar seus sonhos, desejos e projetos. Todavia, mais cedo ou mais tarde, acaba se deparando com problemas que não podem ser resolvidos através das riquezas; e assim, perde o sossego e a paz (Ec 2.11,18-26). Por isso, o apóstolo Paulo admoesta taxativamente os cristãos ricos: “Não ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus” (1 Tm 6.17). Atentemos para o que nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a rama” (Pv 11.28).
2. Esperança na fraternidade humana. A esperança de muitos humanistas, pedagogos, filósofos e líderes de ONGs estão fundamentadas na educação, fraternidade, cooperação e tolerância entre as pessoas. De fato, esses valores são elogiáveis e necessários a qualquer civilização. Os homens devem buscar esse ideal, assim como o faz a Igreja de Cristo através do poder do Evangelho (Rm 1.16). Porém, a esperança por uma sociedade mais justa e menos violenta, mais humana e menos individualista não pode ser sustentada na crença de que o homem por si mesmo seja capaz de criar um paraíso terrestre, como inutilmente crêem os humanistas. Lembremo-nos de que a Bíblia condena aqueles que confiam plenamente no homem em vez de confiarem em Deus (Jr 17.5). O erro desses projetos está em colocar o homem como o centro de todas as coisas, em vez de sujeitá-lo a Deus, como o transformador da vida humana. Diz a Bíblia: “Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor” (Jr 1 7.7).
3. Esperança no desenvolvimento sustentável. A população mundial cresceu vertiginosamente nos últimos trinta anos. Consequentemente, o mundo tornou-se um lugar mais industrializado e com grandes concentrações de pessoas nos centros urbanos. Porém, o desenvolvimento econômico e industrial trouxe consequências indesejáveis à natureza: poluição, desmatamento, efeito estufa, degelo, entre outras calamidades. A ganância do homem esgota, a cada década, os recursos naturais que tornam possível a existência humana na Terra. Diante desse quadro apocalíptico, têm surgido movimentos e instituições que asseguram que a esperança para o homem e a Terra é o desenvolvimento sustentável, isto é, o desenvolvimento humano, industrial e tecnológico sem prejuízo ao meio ambiente.
Quando o homem conserva e administra os recursos naturais, está obedecendo a um mandamento divino (Gn 1.28-30; 2.20; 3.17,18). Nós, cristãos, compreendemos e aceitamos nossas responsabilidades pessoais e coletivas quanto ao cuidado que devemos ter com o Planeta. Todavia, tudo isso entendemos como um mandamento divino, e não como nossa única esperança. Nossa verdadeira esperança está em Cristo, que em breve redimirá, não apenas os filhos de Deus, mas toda a Criação (Rm 8.19-23).

 A geração pós-moderna firma, em vão, suas esperanças nas riquezas, na fraternidade humana e no desenvolvimento sustentável.
 II. CRISTO, ESPERANÇA DESTA GERAÇÃO.
Vimos que apesar das advertências divinas, os homens continuam buscando soluções nas ciências, nas tecnologias, nas culturas, nas ideologias e, especialmente, nas religiões. Embora não se negue que haja certo valor intrínseco em algumas dessas soluções, se comparadas ao que Cristo realiza espiritual, psíquica e moralmente no homem, elas não passam de muletas. Cristo é a única solução, segura e definitiva, para este século enfermiço!
1. Em Cristo está a libertação do pecado (Jo 8.32,36). Há vários remédios que auxiliam no tratamento de algumas enfermidades como a ansiedade, o estresse e a depressão, no entanto, a cura definitiva está em Cristo. Jesus é o único que remove a causa de todos os males, o pecado, e desfaz todas as obras do Diabo (Jo 8.36; 1 Jo 3.8). O pecado é a origem de todo e qualquer desajuste físico, emocional ou espiritual (Rm 3.23). O homem, para ser verdadeiramente livre precisa ser tratado e curado definitivamente do pecado, essa doença mortal, ignorada pela ciência, não reconhecida pela psicologia e desprezada pela educação.
2. Em Cristo está a libertação das doenças da alma. Jesus Cristo é o único remédio eficaz contra as doenças da alma. Ao tratar do enfermo, ele oferece: a) alívio para o oprimido e cansado (Mt 11.28,29); b) libertação para o escravo do pecado e dos vícios (Jo 8.32,36); c) paz para o ansioso e angustiado (Mt 6.25; Jo 14.1, 27; 16.33); d) contentamento para o consumista (Mt 6.19-34); e) perdão para o pecador (1 Jo 1.7); f) certezas para o cético (Jo 3.4-21; 10.38); g) esperança para os desafortunados (Mt 5.3-12); e h) cura para os doentes (Mt 8.16,17). Jesus sara a todos, indistintamente!
3. Em Cristo está a esperança para esta geração. A presente geração está presa ao relativismo, ao materialismo e às doenças emocionais, espirituais e morais. A crise é tão profunda que as pessoas desconfiam das instituições e das autoridades públicas, privadas e religiosas. Tateiam de um lado a outro à procura de um porto ou de águas tranqüilas para aportar, mas encontram apenas o individualismo, a ganância, a violência, o descaso e a opressão. Em quem confiar? Em que porto deve o homem ancorar suas esperanças? Na filosofia? Quantas existem e mesmo assim não se sabe em qual delas acreditar. No desenvolvimento tecnológico? Nos homens? Estes há muito perderam os rumos da ética, misericórdia, bondade e respeito pelo outro. Na ciência? Parece que ela serve mais aos propósitos das grandes corporações que ao interesse dos indivíduos. No misticismo religioso? Este se tornou irracional, incapaz de sustentar o juízo e a fé nos pêndulos de suas doutrinas. A constatação simples e incontestável é que: O homem sem Deus vive sem esperança ou em esperança vã (Jó 8.13; 11.20; 27.8; Ef 2.12; 1 Ts 4.13). A única esperança para esta geração está na Pessoa bendita de nosso Senhor Jesus Cristo, Deus único e Salvador, Todo-Poderoso (1 Tm 1.1). Ele é o “Deus de esperança” que nos enche “de todo gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” (Rm 15.13; 2 Ts 2.16). O evangelho que pregamos é a anunciação da esperança, em Cristo, para uma geração em desespero (Cl 1.5,23, 27).
Conclusão
A sociedade em que vivemos está enferma. Cristo é o único e eficiente remédio contra os males que adoecem as nações. Nossa geração não precisa de mais cultura, mais tecnologia, mais filosofia e mais ciência. Necessita sim, de Cristo Jesus nosso Senhor. “Salvai-vos desta geração perversa” (At 2.40).